quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
AO DEUS DOS PAVÕES, por João Maria Ludugero
AO DEUS DOS PAVÕES, por João Maria Ludugero
Que maravilha
é poder estar cercado
por todos os lados
de tamanha beleza
Que Deus nos dá
à vista, de presente
dia-após-dia,
desde o alvorecer.
Pena que muitos continuem
a dormir na vida,
e não percebam
assim o esplendor
que se realiza
fora da ilha,
além do teto
a céu aberto,
a se levantar com o sol
só pra enfeitar a trilha
que se meneia
em acordes!
Há muita coisa bonita
a enfatizar a obra-prima
arquitetada pela Suprema Realeza.
Depois de tantos sóis e luas, na lida,
ainda assim
não se pavoneia
o Criador
diante do engenho
das graças
de Sua Alteza!
A BURRINHA DA FELICIDADE, por João Maria Ludugero
A BURRINHA DA FELICIDADE,
por João Maria Ludugero
Mas quem um dia irá entender o destino?
E andar com os seus compassos?
E um dia acordar olhando o seu rosto,
E dormir sob as mesmas estrelas,
Depois de tantas luas?
Quando os dias não forem tão silenciosos,
Quando os inexoráveis forem dissolvidos,
Quando se derem compreensões,
Quando formos o que podemos ser.
Quem irá lhe colher flores?
Quem lhe cantará solenes cantigas?
A ventania passando, o vento soprando,
Trazendo e levando o que não é pra ficar.
Daí chegará a burrinha da felicidade
Ela vai deixar as tramelas abertas
Vai limpar os recantos da casa
Quem não tropeçar na soleira
Vai se sentir ao bem-estar,
Entrar e se fazer feliz,
De uma vez por todas!
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