quarta-feira, 22 de maio de 2013

S.O.S. VIDA, por João Maria Ludugero

Sem meio não há ambiente inteiro. 

O homem muda o mundo. Evolução? 
Não adianta camuflar os sentidos aos choques, 
tapar os ouvidos, fechar os olhos à situação 
onde imperam as afiadas e cegas 
serras elétricas do progresso. 
E a boca calada provoca desequilíbrio. 
Silêncio que cala consente a derrubada da mata. 
Se a boca é muda, desmata-se, a mata é morta. 
Morre o rio assoreado, estanca o ribeiro. 
E adeus ao mel do riacho, 
que perde seu curso, eiras e beiras. 
É morte certa. O rio seca. Catástrofe. 
Impacto ambiental. 
A natureza poluída chora suas perdas. Efeito? 
Então, respire fundo... inspire essa ideia, estufe o peito, 
abra os pulmões, abrace essa causa, agora-já! 
Mexa-se e grite: alto lá, carecemos salvar 
o que resta do resto do mundo!

CÉU DA BOCA, por João Maria Ludugero


Aquele abraço era o lado bom da vida, 
que me fazia uivar de alegrias acesas,
um abraço assim 
que me alucinava inteiro, 
um abraço que me fazia afoito, 
a me fazer sobejar inenarráveis dádivas,
dessas que nos desatam a liberdade
e nos nos fazem dependurar nas nuvens,
tocando dentro e alto o céu da boca...
E quanta imensidão isso nos dimensionava.
E quanta loucura nos rodopiava e erguia
para valorizar o que de fato se vive fora do ente.
Mas que irônico: pra viver, 
eu precisava desatar-me...
E assim não mais fiquei só, cheio de céu, 
somente após perder-me 
e achar em nós o céu da boca!

ÊNFASE, por João Maria Ludugero

Gosto dessas coisas que dão leveza 

à Vida ao coração e à alma..
De sentir a presença da humildade nas pessoas,
o porvir da esperança colorida das crianças,
de ficar bem pertinho do sentido da paixão,
pra alinhar a força do amor que chega.
Gosto do que faz parte de Deus,
da mão de Deus a me tocar,
da ênfase que agora me nina a acordar.

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