Chora-lhe a alma enquanto os olhos riem
É assim o palhaço original
Vertendo da existência o pior mal
No âmago de si, sem outros o sentirem
E na dor mergulhado finge ser
Da hilaridade o seu senhor
Mas fica-lhe a tristeza por penhor
Vergando-lhe ao desgosto o padecer
Na pobreza das vestes é grotesco
Desfigurada a face à alquimia
Que lhe acentua o esgar quase dantesco
Querendo tornar veraz a alegria
Mas se o cobre riqueza bijuteria
E a alvura lhe manda na aparência
Quase aflora a demência tal bobeira
Perante a contradição da evidência
Por: Eugênio de Sá
Colaboração: Silvério Reis
5 comentários:
Linda eu amei o texto, eu adoro essas colaborações!!!
Sabe Sil, eu sempre achei que os palhaços eram tristes. Escondia atrás dos olhos toda tristeza que nós não víamos...
Ainda penso assim, mas na realidade somos que meio palhaços da vida. Muitas vezes escondemos o nosso eu sob nossos olhos e não queremos deixar o nosso eu aparecer!!
Tá, fiz tristes analogias, desculpa!
Muitos beijos e lindo dia!^^
Nossa achei super bonito o texto de verdade
traz meio que uma melancolia bonita,que nos faz interessar e apenas ler..ler ...ler...
bjks
Querida Sil!
O palhaço esconde seu pranto atrás das máscaras e, ainda que sorria o tempo todo, tem a missão eterna de descobrir seu proprio sorriso na alma e no coração!
Lindo demais! Saiba que me emocionei aqui!!
Seu cantinho está cada dia mais especial!
Beeijos! Te adoro
Sil, muito bons seus poemas gata, meus parabéns e me desculpa estar distante estes dias no msn, mas logo logo eu volto ao normal
...é...o ser humano é pouco de palhaço no picadeiro da vida..
Amei o texto!
bjossssssss
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