sábado, 28 de maio de 2011

Sonhos



Colaboração: Sidarta Reis 


Sem sonhos, os monstros que nos assediam, estejam eles alojados em nossa mente ou no terreno social, nos controlarão. 

O objetivo fundamental dos sonhos não é o sucesso, mas nos livrar do fantasma do conformismo.  

Quem não é generoso consigo mesmo jamais o será com os outros. Quem cobra muito de si mesmo é um carrasco dos outros.  

A generosidade é um dos maiores sonhos que devemos difundir no grande “caos social”.  

Generosidade é uma palavra que habita os dicionários, mas raramente o coração psíquico.  

Só dorme bem quem aprende primeiramente a repousar dentro de si.  

É possível fugir dos monstros de fora, mas não dos que temos dentro da mente. 

Os egoístas vivem no calabouço das suas angústias, mas os que atuam na dor dos outros aliviam a própria dor. 

Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder. 

Os que vendem sonhos são como o vento: você ouve a sua voz, mas não sabe de onde ele vem e nem para onde vai.  

O importante não é o mapa, mas a caminhada.  
Não existem heróis. Todo gigante encontra obstáculos que o transformam em criança. 

Se quiserem vender o sonho da solidariedade, terão de aprender a enxergar as lágrimas nunca choradas, as angústias nunca verbalizadas, os temores que nunca contraíram os músculos da face.   

Nunca procurei meu filho e lhe perguntei quais eram seus temores ou suas mais marcantes frustrações.

Impus regras para eles, lhe apontei erros, mas jamais vendi sonhos de que sou um ser humano que precisa conhecê-lo e precisa ser amado por ele. 

Nunca procurei um aluno que expressasse um ar de tristeza, irritabilidade ou indiferença. 

Mas a vida me ensinou... 
Somos criativos em excluir, mas inábeis em incluir.  

Começamos a entender que, quando somos frágeis, aí é que nos tornamos fortes.

Não existem pessoas imprestáveis, mas pessoas mal valorizadas, mal utilizadas, mal exploradas.   

O ser humano morre não quando seu coração deixa de pulsar, mas quando de alguma forma deixa de se sentir importante. 

Aprenda que uma pessoa pode ferir seu corpo, mais jamais poderá ferir sua emoção, a não ser que você permita. 

A vida se extingue rapidamente no parêntese do tempo. Vivê-la lenta e deslumbradamente é o grande desafio dos mortais.

(Do livro O vendedor de sonhos - Augusto Cury)

3 comentários:

Catia Bosso disse...

Quem não é generoso consigo mesmo jamais o será com os outros. Quem cobra muito de si mesmo é um carrasco dos outros.

Muito bom ter essa leitura, especialmente hoje! Grata!

bj

Catia

Tatiana Kielberman disse...

Lindo texto....

Os sonhos são o nosso motor, sempre!

Beijos, Sidarta e Sil!

João Maria Ludugero disse...

Querida Amiga Sil,

O que seria da vida se não tivéssemos os sonhos?
Como acordar e não sonhar?
Como dormir sem eles... Sonhar é preciso. Assim, os pesadelos são enfrentados elo por elo, quebrados e desfiados no imenso novelo.
Adoro sonhar e manter esses sonhos de pé, pra que a vida real aconteça e me afaste os trancosos fantasmas. Prefiro acordar sem medo do bicho-papão, mas se eles pintam... Eu papo meus bichos já no café da manhã, e ainda além do pão, me delicio de sonhos aos regalos da vida. Sonhar é bom! Eu não vivo sem eles.
Abraços desse sonhador de carteirinha.
João, poeta dos mil e uns sonhos.
Ótimo fim de semana!

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