domingo, 26 de junho de 2011

Luzes da Cidade

Por: Sil Villas-Boas


Parei aqui para observar
As luzes distantes da cidade.
Opacas, vazias, fingidas,
A enganar a noite
Com seus falsos cintilantes.

Pergunto-me: por que são assim?
Por vezes, iluminantes
E no momento adiante
Apagam-se repentinamente?
Sempre cheias de contradições….

A natureza das luzes
É de beleza fugaz
Encantam apenas
Para atrair a inquietude dos olhares
E a louca agonia dos insetos
A buscar calor no seu brilho gelado
(In) felizes os que se corrompem,
Se deixam levitar, sorrir, sonhar
Na fina e tênue ilusão das luzes da cidade.
Esquecem-se de que elas sempre morrem
Ao clarear do dia.

Observo as luzes da cidade
Envolventes,
Sombrias
Delirantes
A ‘iluminescurecer’ meus sentidos
Em breves e curtos instantes.

7 comentários:

Anônimo disse...

Lindo demais!

Silene Neves disse...

Oi Si Querida!

Que lindo poema... tão cheio de verdades traduzidas por tão belos versos!

Parabéns!

Boa semana pra ti!

Beijos

Sil

Fernanda disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda disse...

Lindo poema, Sil!

Que a sua semana seja de luz...a verdadeira luz.

L'angolo di raffaella disse...

Versi molto belli, intensi e profondi... pieni di amarezza.
Felice settimana

Tatiana Kielberman disse...

Isso está lindo demais, Sil...

Já comentei lá também!

Beijos e parabéns!! SEMPRE!

Marília Felix disse...

Sil,

'Se cada um de seus dias for uma centelha de luz, no fim da vida você terá iluminado uma boa parte do mundo.'

Já me sinto parte dessa família aqui!Me vejo nas entrelinhas de girassóis.

Beijos arretados! :)

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