'Apeixonado',
vez por outra me avexo
me achego assim
a te ver de perto
inquieto
te enxoto, me excedo
causo rebuliço
no teu habitat,
depois me arrependo,
imploro, suplico, choro
frenesi aceso,
excitação e desejo
reviro-me do avesso
faço das tripas, coração
desmuniciado menino,
persisto na lida,
seco a te lamber
excitação e desejo
reviro-me do avesso
faço das tripas, coração
desmuniciado menino,
persisto na lida,
seco a te lamber
com meus olhos rasos
vidrados em ti,
vidrados em ti,
fazer o quê
se quando te miro
só te quero inteiro
me (m)olho, eira e beira
só te quero inteiro
me (m)olho, eira e beira
me espio todo dentro
disposto, não me contento
com migalhas,
disposto, não me contento
com migalhas,
atravesso o espelho
mergulhando fundo,
regalado a rigor
em êxtase e delírio
mergulhando fundo,
regalado a rigor
em êxtase e delírio
nos teus olhos d'água?
3 comentários:
João.
Que lindo poema, 'apeixonante' e cativante. Digno de se ler numa linda tarde de sábado.
Bjão e bom fim de semana.
Sil
Obrigado, querida Amiga Sil! Seus coments são de muito estímulo e alto astral. Adoro Você, amiga! Tenha um ótimo fim de semana, com saúde e muita luminosidade. Saiba que trago muita estima e consideração pela criatura que vc é! Mega abraço. João, eterno aprendiz de poeta. Até mais!
Que lindeza!!!!!!!!!
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