Se nas asas libertas
Nascessem sonhos,
Voaria dentro e alto
Ao interior de mim
Até uma clareira dos ariscos
Com vista para o céu em acordes.
E perceberia o Vapor
Que a Várzea em nós se desata
Em reverdecida esperança
A me ninar na tarde amena,
Sem medo da cuca pegar.
E assim o luar faria por mim
O recanto ensejo da alma em jasmins,
Desabrochando em ternas alvoradas
Depois de tantos sóis,
Depois de tantas luas!
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