MALEMOLÊNCIA,
por João Maria Ludugero.
Com destreza,
desnude-se.
Mexa-se,
cante e dance.
Faça seus planos,
preencha seus vazios;
empertigue-se,
levantes-se,
com maestria
sorria desperto
em seus lumes.
Cresça, habilite-se,
a partir de sua poesia.
Deixe seu tamanho horizontar-se,
margeie o céu, dentro e alto.
E que o céu não seja seu limite.
Depois, não se arrependa,
pois tudo amanhã será só
desmanche podre e pó.
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