terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PLÁGIO, por João Maria Ludugero

 PLÁGIO, por João Maria Ludugero

Teus olhos azuis,
Ou que fossem castanhos,
De qualquer modo, de cor 
Eles me azulejam um horizonte
Que, cego, antes não enxergava
Na cadência fagueira dos meninos
Brincando de improvisar a tal felicidade
Correndo com os carneiros na tarde amena. 
Tua boca esperança a minha boca reverdece
Deixo-me levar por espirais de magia 
Quando me atiro na piscina dos olhos teus 
E são tantos sabores no céu do meu paladar...
E quando te acho, sou rio, riacho-me,
Perco o medo de me encaixar no mel
Dentro do teu sorriso de ver Deus
Que não sacia minha sede de nuvem diante do mar.
Como uma sombra no ar, avanço aos favos
Os aromas se dispersam em lumes incabíveis
Eu me disperso...vaporizo intenso, ávido.
E assim mergulho inteiro em tua boca arteira
Como tatuagem a rasgar a pele ao sal do suor
Te sinto ardente, e consentido te plageio!
Como louco, afoito e aceso candeeiro.

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