quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

GUERREIRO DA PAZ, por João Maria Ludugero

 
  
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GUERREIRO DA PAZ,
por João Maria Ludugero

O meu sonho foi pintado 
Com as cores da terra,
Não estou em guerra...
A morte não me assusta,
E o prelúdio de sua chegada,
Só me dá mais força para lutar,
Guerrear pela vida a dentro,
Pela minha lida a contento, 
E pelo que acho justo...
A liberdade acima de tudo,
Pois um sabiá sem asas não voa,
E um bem-te-vizinho sem canto não se acha.

A bandeira da minha seara é da cor do céu,
E mesmo manchada de verde-musgo,
Continua hasteada ao sabor do vento.
O astuto espírito me disse com audácia,
Ao esfumaçar o cachimbo da paz,
Que eu enterrasse todas as armas.

Agora a minha flecha é só para caçar,
O tambor só toca em dia de festança,
E na árida mata já não ouso bradar,
Mas nasci guerreiro e sempre o serei,
Caço na terra e vivo em ávida seara,
Descanso as armas, mas sigo em guerra 
Pela paz na vida que me renova as esperanças
A correr dentro e alto pelo interior que me chama!

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