domingo, 10 de agosto de 2014

ODILON LUDUGERO, MEU PAI, por João Maria Ludugero

  
 
 
 

ODILON LUDUGERO, MEU PAI,
por João Maria Ludugero

Eu só queria ser criança pra dar a mão para o Senhor, na direção das quatro bocas da Várzea das Acácias, caminhando naquela seara do agreste verde a caminho dos Seixos, pelos Ariscos ou rumo ao sítio de Tio João Pequeno, lá no Itapacurá dos Cunhas, só para o Senhor me explicar de novo como é que é o Universo, a importância da vida a correr dentro e quem é esse Deus que o mundo tanto procura.
Papai, às vezes eu choro porque sinto a sua falta, mas me conformo e fico contente por ter tido e ter a maior de todas as riquezas que há no mundo: 



SER SEU FILHO!
Mas logo prendo o choro porque sei que o Senhor nunca gostou de me ver chorar. E logo sorrio, feliz da vida, por ter seu sangue em minhas veias, por ter aprendido a valorizar a vida, a cada passo, com toda coragem e discernimento.
Saiba o quanto a sua presença é permanente em mim, devo tudo ao Senhor, todas as coisas boas da vida, sem medo da cuca, a assanhar até os pelos da venta em vista de causas nobres, pelas andanças a caminho dos roteiros da vida que levo, merecidamente.
Parabéns, pela sua pessoa e pelo seu exemplo de luta e de caráter.
Meu pai, além de tudo, deu-me esse ânimo e coragem para vencer na vida. Obrigado, Seu Odilon, és o meu eterno herói, ontem, hoje e sempre!

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