terça-feira, 24 de maio de 2011

Somente um vulto

Por: Paulo Diesel




Ontem...
noite escura:
um vulto,
passos.
Folhas balançando nas árvores,
uma pedra atinge a única lâmpada acesa.
Pavor
e medo.

Em fuga
tropeças
e cais
e rolas
e acabas nos braços
do vulto
que sou
eu.

9 comentários:

Sil Villas-Boas disse...

Bom dia Paulo.
Que bela cena descrita. Dá até para ver e participar da cena.
Amei teus pensamentos poéticos.
Bjusss
Sil

Fernanda disse...

Olha que misturar suspense e poesia não é fácil. Parabéns!

Tatiana Kielberman disse...

Paulo, querido!

Somos sempre vultos a perambular pela vida... Por isso nos desencontramos tanto pelo caminho!

Lindo!

Beijos e parabéns!!!

João Maria Ludugero disse...

Vultoso poema. Gostei muito!
A vida tem dessas sombras.
E quando chega o clarão, não tem jeito: ilumina, e a alma fosforesce. Só pode virar uma chama. E chama a sair da sombra é um lume nunca vago, esquenta, clareia, não deixa nada nem ninguém perecer ao nosso redor.
E quando percebemos, há mais que um facho de luz, há muitos sóis a sair de nós, dando adeus às sombras. Hiper semana iluminada.
Abraços,
João, poeta.

Catia Bosso disse...

Hunn Que tropeção bão né rsrs


bjs


Cat

João Maria Ludugero disse...

A POESIA É O QUE NOS SALVA...
Quando tudo parece turvo,
Quando as sombras trancam a via,
Quando a mata se fecha, escura,
Quando o vulto vira assombração...
A gente abre o peito, tira dele, aos trancos, o que tranca a luz, afasta os fantasmas trancosos, acende a chama interior e esbarra assim na candeia da poesia, eira e beira.
Belo poema que nos esbarrar
Com toda força no Amor,
que nos dá firmamento ao chão.

João Maria Ludugero disse...

ERRATA:

Onde se lê: "que nos esbarrar"...,
Leia-se: que nos faz esbarrar.
Esbarrei na língua, engoli o "nos".
Mas tropeçar pode gerar muitas coisas. MInha mãe conheceu meu pai num tropeção, na saída de uma igreja numa missa de domingo. Depois rezar, ele teve que se ajoelhar, vice-versando. De topadas e escorregões a vida nos prega peças e acabamos por roubar a cena, e, corremos o risco de virar "pegadinhas". Minha mãe sabe disso, a diferença foi que acabou pegadona, mãe de doze filhos. Que escorregada, hein! De esfolar a alma e correr pro abraço. Nem todo tombo nos deixa por baixo. Pode resultar num passo à frente!
Nossa!!!Acabeu escrevendo um bocado. Gosto disso!

blog da Paraguassu disse...

Olá Paulo,
Linda, sua poesia! Amei. Muita cor e beleza em seu blog. É simplesmente lindo! Adorei estar aqui. Já o estou seguindo e voltarei mais vezes para curtir essas deliciosas poesias que deixam seu espaço encantador.
Convido-o a visitar-me em meu blog e, se gostar, siga-me e deixe um comentário para mim, ok? Será um prazer recebê-lo.
Um grande abraço,
Maria Paraguassu.

poesias disse...

Gostei muito do teu cantnho por isso venho a seguir se gostar do meu te convido a seguir...Bjus

http://wwwpoesias-quegosto.blogspot.com/

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