segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mistério

Por: Paulo Diesel


Meia noite. Noite inteira. Escura noite.
Vestido longo preto com um corte lateral. Capuz na cabeça de um rosto assustado.
Corrida ladeira abaixo, mal iluminada.
Observo a pressa.
O cão rosna deitado na sarjeta ao sentir o vácuo criado pelo vulto negro a correr.
Enfim, abre a porta do edifício Estela, olha para trás como que a conferir se a estavam seguindo. Fecha.
Sobe e lá de baixo vejo a luz do 303 ligar.
Desisto e continuo minha caminhada. Passos abaixo um barulho faz-se ouvir.
Volto-me a tempo de ver um corpo feminino estatelar-se no chão.
Agora é que o mistério re/começa.

3 comentários:

Fernanda disse...

A mistura de poesia e mistério é surpreendente. Parabéns!

Tatiana Kielberman disse...

Paulo, querido...

Adoro sempre viajar pelos encantos dos seus mistérios!

Parabéns!

Beijo carinhoso!

Rosamaria disse...

Adoro um mistério!

Beijos poeta.

Minhas Flores desabrochadas

Visitantes do meu Jardim

Pagerank

PageRank

Registrado e protegido

Licença Creative Commons
myfreecopyright.com registered & protected

Design e Estilo