quinta-feira, 7 de julho de 2011

AMPULHETA - TEMPO E PÓ

Por: Cláudia Costa

Horas passam  sem se ver
Sem perceber passam anos
Anjos, amigos,
Amores, trabalhos,
Vida...
Estamos fora do tempo
Corrido...
Sofrido ou tranquilo
Armado ou amado
Tempo...
Aqui, agora ou antes...
Lembranças boas idealizadas
Futuros em expectativas
Variadas...
Ilusões de agora
Tempo que se esvai
Enquanto vivemos
Entremeios
Reentrâncias
Progressos
Regressos
Tempos...
Corridos
Misturados
Passados, Presentes, Futuros
Repetidos
Atropelam-se,
Passam por nós
Como horas
Em ampulhetas
Areias finas
Tempo e pó.

5 comentários:

Sil Villas-Boas disse...

Tempo que nos faz correr, sofrer, amar. chorar, enfim...
Tempo que nos faz crescer.
Lindo poemar, Clau.
Bjusss atemporais.
Sil

Marília Felix disse...

Tempo que nos faz sentir a todo instante, Clau.

Ah, já estás entre as minhas
favoritas!

Versos que me chamam!


Bjs Bjs

Porque morrem as palavras? disse...

Quem pudesse tomar na mão o tempo e vergá-lo ao desejo da permanência.
Mas o tempo é pó do que ficou de nós quando por ele passámos sem perceber que eramos o pó da ampulheta.

Rosamaria disse...

Tempo, tempo, santo tempo...

Que me falta, que me ensina, que me tortura.

Beijão!!!!

Tatiana Kielberman disse...

Cláu, querida...

Na minha humilde opinião, o tempo É pó... Por isso, cabe a nós aproveitá-lo da melhor maneira possível, antes que ele escape pelas mãos!

Amei o poema!!

Beijo carinhosooo!

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