terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Pedra

Colaboração: Cristina Sales


O distraí­do nela tropeçou…
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da labuta, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura…
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe “pedra” no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.

D.A.


A serenidade é o dom das pedras - Manoel Olavo

No chão
A vida abatida

Fingindo-me sereno
Pra escapar de mim

Alguém aí
No manto das palavras?

O que sobrou
Do salto do animal feroz
Da indecisão entre vida e morte?

Pedaços
A alma retorcida
E a serenidade:
Esse dom das pedras
Fonte: http://simetria-do-aluviao.blogspot.com/

Um comentário:

João Maria Ludugero disse...

Querida amiga Sil,
Que texto lindo!
Adorei. Tenhas um ótimo fds!
Abraçoiluminado,
João.

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