Por: Cláudia Costa
A lembrança de você em mim
Anda tão gritante, tão ardida
E essa falta de palavra
Me deixa tão vazia...
Penso em você antes de abrir os olhos
Ao amanhecer
Antes de adormecer
Exausta...
Tentando esquecer...
Te trago comigo em detalhes,
Em quase todos os lugares
Te trouxe comigo
Quando você foi...
Em cada detalhe,
Cada momento,
Não me livro de tamanho sentimento
Não me alivio de ti.
Ao frequentar restaurantes
Ao escovar os dentes
Ao colocar camisola na hora de dormir...
Penso que esqueci
E quando vi
Já voltei a lembrar.
Deus...
Como eu fui feliz...
Como eu te quis...
Como faço agora
Pra te tirar de mim?
3 comentários:
Deus...
Como eu sou feliz, por simplesmente devanear nestes sues versos tão cintilantes...
Lindos.
Bjuss
Sil
Oi Clau!
Que pergunta díficil
Como tirar o amor de dentro de nós?
Um beijo
Boa semana
Claudinha, querida...
Demorei, mas cheguei por aqui! Ainda dá tempo, né?
Quando alguém entra e pede espaço dentro da gente - e, principalmente, quando oferecemos tal espaço desmedidamente - fica difícil deixar ir embora ou retirar essa presença...
Aliás, falando a verdade, muitas vezes nem queremos que essas pessoas fiquem longe, né?
Conflito de emoções e racionalidade... quem irá compreender?
Lindos, lindos versos... E, se esse amor ainda te dói, que pelo menos te sirva de consolo o fato de poder transformá-lo em belas letras - uma obra de arte!
Amo ler você!!
Beijos, amada!
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