Sabe de uma coisa,
sabe que eu ando assim
parecendo aquele pássaro
que brinca de helicóptero...
eu vou pairando no ar,
dando sentido às palavras sisudas.
Calado, elevo-me, não carrancudo,
sentindo letras em néctares,
saindo da penumbra da moldura
feito disposto colibri de flor em flor,
pensando em beber o arco-íris,
desses que as tintas do sol
tingem em gotas de chuva,
compondo-me um pote de alegria avivada
em redonda ressonância.
Acho que ando afoito redemoinho
a se perder sem destino no céu
com o desejo de ser aragem
a me perder por aí, poeira, pó,
bem mais que brisa de passagem,
consentindo-me a ficar de bobeira,
à toa na vida, vaidoso avoante ao léu.
Assim, consigo ganhar o mundo!
Ao longe e ao perto desbravo o horizonte
que treme-treme em minhas asas.
Encontro-me, dentro do alto, firme.
O rosto da terra se renova em lavras.
Liberto-me embevecido em orvalhos.
Um ouvido desperta noutro ouvido,
uma língua se acentua noutra língua
a pulsar desejos em órbita e poesia.
É para o meu bico esse ardor soberano
que me dita inebriantes palavras
que afinal me dão azo ao voo,
quando eu quero é mais
perder largamente o juízo!
sabe que eu ando assim
parecendo aquele pássaro
que brinca de helicóptero...
eu vou pairando no ar,
dando sentido às palavras sisudas.
Calado, elevo-me, não carrancudo,
sentindo letras em néctares,
saindo da penumbra da moldura
feito disposto colibri de flor em flor,
pensando em beber o arco-íris,
desses que as tintas do sol
tingem em gotas de chuva,
compondo-me um pote de alegria avivada
em redonda ressonância.
Acho que ando afoito redemoinho
a se perder sem destino no céu
com o desejo de ser aragem
a me perder por aí, poeira, pó,
bem mais que brisa de passagem,
consentindo-me a ficar de bobeira,
à toa na vida, vaidoso avoante ao léu.
Assim, consigo ganhar o mundo!
Ao longe e ao perto desbravo o horizonte
que treme-treme em minhas asas.
Encontro-me, dentro do alto, firme.
O rosto da terra se renova em lavras.
Liberto-me embevecido em orvalhos.
Um ouvido desperta noutro ouvido,
uma língua se acentua noutra língua
a pulsar desejos em órbita e poesia.
É para o meu bico esse ardor soberano
que me dita inebriantes palavras
que afinal me dão azo ao voo,
quando eu quero é mais
perder largamente o juízo!
2 comentários:
Olá!
Adorei! São os ares primaveris...
Bons voos...sem juízo!
Abraço.
Olá, Vera!
Obrigado pelo carinho e pelos primorosos coments! Abração.
João Ludugero,
eterno aprendiz de poeta.
Felicidades!
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