Pelas quatro bocas com chaves abro,
Um lugar vivo e de boa gente,
De tempo caloroso e amáveis criaturas.
Sei que a pacata vida habita ali
Na terra de Joaninha Mulato,
Mãe de Bita, de Nezinho, de Jacó e de Beja
Também mãe de Dezilda, de Nina, de Do Carmo
E da inesquecível Nina, irmã de dona
Neve do Fuxico multicolorido, e zás!
Para dentro, vendo, olhando, rumei,
Bebi garapas, iguarias comi,
Na terra abençoada da menina
Do arretado e valoroso pitéu
Do Senhor Plácido Nenê Tomaz de Lima.
Paisagens lindas e açudes eu vi,
Belas paisagens reverdecidas amei.
De saber, cheguei à cidade
De Silva Florêncio e outros senhores,
Bons varzeanos de renovadas esperanças,
Encantos de vida na verdade benquista.
De sete caminhos são as tuas veredas,
És pequena, pelo rio Joca banhada
Bela, és por todos amada
Na luz que ilumina seus becos e ruas.
Vapor de amenizar bons ares na tarde amena,
Ariscos de água doce, searas de cana-caiana,
Gaiatos a brincar na Vargem,
És um quadro dos mais belos pra mim.
Retiro de sol do sítio de Seu Olival de Carvalho,
De casas-de-farinha e de laranja doce...
É agora, como se fosse (pois é!)
O nosso pacato reino potiguar
Da cultura e da felicidade.
Na verdade não há outro ideal,
A minha terra é Várzea, minha seara
De São Pedro Apóstolo, berço de dona Dalila,
Mãe do meu amado pai Seu Odilon Ludugero!
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