sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

GALOPE, por João Maria Ludugero

GALOPE, por João Maria Ludugero

Só de manjar a lida,
Não furtarás minha cor
Encarnada, de rio que estua
Em violenta correnteza astuta,
Apeada ao lusco-ofuscado desejo.
Se és recusa: Sou caçador de jasmim.
Se me persegues na intenção do drible,
Estou de sentinela em fuga.

Não dou minha alma cativa!
Colhido em pleno e ávido disparo,
Não dou vazão a cabresto nem espora,
Se curva o pescoço a égua da felicidade,
Em puro sangue ao desapego se rasga
E abre a veia da vida em desvairado galope
De arrebatar até os assanhados pelos da venta!

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