terça-feira, 28 de janeiro de 2014

NA LAIA DA ASTUTA BANANA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NA LAIA DA ASTUTA BANANA,
por João Maria Ludugero.

Não só de manjar na lida
Aos solavancos ao avanço do sol 
Fico a cubar a maravilha
Que é aquele cacho de banana pirada,
Que não queria ficar de soslaio na laia
Ao desvario de ficar o dia todo pendurada.

- Eu deduzo em ânimo
Que vou para a Várzea,
Só pra não virar bananada!
Vivia reclamando
A banana enfezada,
Levada da breca...

Um dia, aturdida,
Fugiu a danada,
Pulando pra tudo
Que é lado, distorcida,
Sem ligar pra nada,
Pulou, pulou ao desvão, 
Desfolhada, ficou assim 
Toda suada e descabida.

- Vou tirar a casca enxerida
E ficar desnuda, fora da saia,
Assim pensou ávida
A banana enjoada
Tirou, tirou, retirou e tal
Ficou tão pelada na raia
Tão gostosa a danada
Que acabou na estica
Como rainha da macacada!

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