quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

POEMA DO JOÃO-DE-BARRO, por João Maria Ludugero


POEMA DO JOÃO-DE-BARRO,
por João Maria Ludugero


O pássaro pousou na árvore,
Repousou no poste e à postiça janela,
Observou atentamente o lugar
E levantou voo com afinco.
Depois, retornou várias vezes.

Revoava longe.
Voltava célere.
Trazia barro no bico.
Punha no galho.
Utilizava com astúcia,
Moldava a argila.
Levantava piso,
Erguia paredes,
Criava o habite-se.

Após algum tempo, 
A obra se fez primorosa,
Engenhosa casinha surgiu na árvore. 
O pássaro não amassou o barro, 
Que já existia em local próprio, disposto,
Argamassado... mas pelejou intensamente 
Para construir seu teto em constante ânimo.

Não é diferente a nossa situação.
Deus nos favorece na vida com arrimo,
Com a inteligência e os recursos da natureza, 
Mas à semelhança do joão-de-barro, 
Espera que trabalhemos a contento.

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