terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

POEMA EM TERNO FUNERAL, por João Maria Ludugero

araras em namoro-
 
 
POEMA EM TERNO FUNERAL,
por João Maria Ludugero

Este desvario cinza tão medonho 
De quando tive o coração partido
Apagou os acordes de um sonho
Sem mágoas de uns olhos tristes
Ah, esses não levastes, eram o fundo
Do mar azul onde tu não mais existes
Onde navega só um amor desprezado
Com limos de várias cores de estirpes.

Sonhar a vida e acordar a tal morte
Traz-me a saudade de sentir a sorte
Da sombra profusa deste desespero
Vai, sai agora e não voltes mais
Já distantes se ouvem meus ais
Ao alegre funeral deste enterro.

Nenhum comentário:

Minhas Flores desabrochadas

Visitantes do meu Jardim

Pagerank

PageRank

Registrado e protegido

Licença Creative Commons
myfreecopyright.com registered & protected

Design e Estilo