domingo, 16 de março de 2014

POEMA À AMIGA CARMEN FIRMINO, por João Maria Ludugero

POEMA À AMIGA CARMEN FIRMINO,
por João Maria Ludugero

Toda vez que
Estou no parque em Brasília
E ela passa 
Lembro-me da Carmen perseguida,
No seu compasso firme de garça,
Todo parque se disfarça entretido
Em farta passarela da lida
Tudo pira tudo paira animado
À sua espera espairecida
Do pedalar da sandália
Ao lusco-fusco da estrela!

Sopra o verde
Sopra o parque
Sopra o tempo
Sopra a moda
Sopra a alma da flor,
Só para ela em lilás firmeza.
Mas toda vez que ela parte,
E o coração se desmantela...
Zás! Mas ainda não se foi,
Sua beleza ainda impera…
E a vida continua a seguir,
De sentinela!

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