sexta-feira, 14 de março de 2014

VÁRZEA, WANDICK LOPES, DONA MELISINHA E A MARISA (UM CONVITE AO INTERIOR) por João Maria Ludugero


VÁRZEA, WANDICK LOPES, DONA MELISINHA E A MARISA
 (UM CONVITE AO INTERIOR) - 
por João Maria Ludugero.

Lembrar da Marisa é como voltar à casa para receber a bênção dos pais.
Dali tenho boas recordações, da minha infância feliz, dos banhos de açude., das estripulias de menino da Várzea. Foi ali que tive muitas histórias felizes, onde comecei a gostar das coisas da natureza, de andar descalço pelas trilhas dos cajueiros, de admirar a casa grande da fazenda, a criação de gado e cavalos, o curral, a pastagem, o gigantesco plantio dos coqueirais.

E essas lembranças sempre chegam assim, como um filme bom, vêm a calhar. Sinto-me na obrigação de registrá-las, no intuito de que não venham a perecer no vazio, no desvão do tempo. Não é ainda aqui que se vão acabar. Como tudo na vida passa, tendo começo, meio e fim, isso poderia se apagar de repente. Mas eu insisto em fazer voltar a esse tempo, e eu volto à minha Várzea, e revisito a MARISA - Maracujá Agropecuária S.A.

Daí, então me vem a imagem de Wandick Teixeira e da professora Amélia Bezerra 'Melisinha' Lopes, marido e mulher, amantes desse lugar abençoado, e, em pensamentos, retorno ali nem que seja para me servir de coalhadas, leite azedo com mel de engenho e outras comidinhas da terra, além de degustar cajás-manga, pitangas e tamarindos direto no pé, bem ali no oitão da casa, debaixo do alpendre.

Confesso que isso não me chateia nada, mesmo que seja para guardar essas doces lembranças, num preciso resgate de raízes que irão ficar para sempre, no escaninho das memórias varzeanas.

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