domingo, 15 de maio de 2011

ALMA

nua
“Não te amo com os olhos que te percebem mil defeitos, mas com o coração que, apesar do que vê, adora se apaixonar” .

William Shakespeare



Por: Sil Villas-Boas

Já conheces os meus defeitos. E eu os teus.
Mas hoje quero te revelar o outro lado de minha alma.
Alma que traz diversos perfumes, (a) colhidos em você.
O perfume das rosas despetaladas.
A essência do teu Eu, sem máscaras.
O suave aroma do desejo. Em nós
O cheiro quente de pele em brasas.
«»
Alma que se emana com a tua.
Alma que te chama, te envolve,
te aquece nos leves lençóis,
suave, nua.
Alma minha,
que a ti pertence
Em cada espaço da cama
Em cada esquina ou rua
Em cada infinito respirar….
breve.

9 comentários:

LoucaDeMente disse...

Ahhhhh Sil... E eu aqui a respirar este perfume que de tua alma transpira...

És poeta/poetiza... E um êxtase ler com que harmônia descreves as emoções, paixões... E todos estes sentimentos bons que ou sentimos agora, ou já sentimos um dia... E sempre almejamos, alcançar ou manter...

E é tudo tão claro, tão nítido... Tão sentido!

Não a invejo... Eu a admiro! Pela sensibilidade, pela capacidade de se dar e de tão bem se traduzir...

E quando é que teremos um livro seu autografado, hein?

beijocas-néctares-na-madruga ;)

João Maria Ludugero disse...

É triste sentir a alma a penar quando lhe cortam as asas.
Assim a alma fica menor,podada!
Mas os canhões se restauram... Eles fazem nascer novas penas.
E, apesar de toda incerteza do amor, apesar das sanções do amor, o Amor acaba por se achar de novo em nós, quase laços, fazendo nus perderem cabeças... E, assim, de penas aparadas, ainda vale a pena de novo amar, alar a alma e partir pro abraço seja na cama, na lama ou na grama... Ainda vale a cena roubar. E não em preço esse negócio de Amar! Será que vale quanto pesa o Amor? Só sei que enquanto descanso, não desisto do Amor, apesar de já ter matado amores... Finquei punhal no meu coração,jurando não mais amar. Não demorou, o Amor ressuscitou encarnado a fazer de novo sorrir minha cara, de sorte que não morri de amor. Ele apenas fingiu-se de morto. E me pregou um susto quando me vi de novo aceso no alta-mor do amor. Vê se pode uma coisa dessas?

Tatiana Kielberman disse...

Já deixei minha impressão e meu comentário lá no A&C... linda poesia, demais, demais!

Um beijo carinhoso!

Luna disse...

quando aprendemos a amar com a alma entendemos o verdadeiro amor
bjs

Guará Matos disse...

Já sinto o seu perfume daqui.

Bj.

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

Ninguém é perfeito. Mas conseguimos ver as qualidades quando olhamos com os olhos do coração. E essas fazem-nos esquecer aqueles...

Rosamaria disse...

Sil!

Quanta intensidade nestas linhas moça!

Preciso sim, respirar, sentir, amar todos os seus versos.

Beijos
ótima semana

paulo disse...

Esta Sil nos surpreende a cada dia.
Que bom que podemos conviver com ela e
com estes poemas que nos envolvem cada
vez mais.

Beijão

João Maria Ludugero disse...

Amiga SIL,

Boa tarde!
Olha eu aqui aqui de novo, pois não me canso de reler seu poema, cada um melhor que outro...

Como disse o Paulão, esta Sil é mesmo grande, nos surpreende a cada texto, com real intensidade, que deixa a gente assim, digamos, com a alma massageada.

Essa sil, essa Sil é maior que Sil. Ela sabe tocar a a essência da alma rasgando perfumes. Maravilha!
Boa semana a todos.
Abraços e saúde!
João Ludugero

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