quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tarde

Por: Fernanda Villas-Boas


A caminhada é a mesma que faço há alguns anos. O dia está espetacular: entre as nuvens que ultimamente ocupam boa parte do céu, o sol se deixa vislumbrar em tons  alaranjados de final de tarde, banhando as calçadas com a sua luz morna.

O balançar das árvores ao sabor do vento lembra cantigas de ninar que embalam sonhos. Mesmo em meio aos caos da cidade grande a natureza se faz prevalecer com sua força espetacular. Tive a impressão de que as pessoas pararam um instante, apertaram o pause das suas vidas para contemplar o belíssimo por do sol.

Um dia que começa a esmorecer, seu lume gentilmente dando lugar ao sereno. Deixo-me levar pelo instante, derramo todas as minhas inquietudes e permito que só fiquem o bom, o belo, o calmo. Está tudo bem.


Publicado em http://potedepalavras.blogspot.com/ 

5 comentários:

Sil Villas-Boas disse...

Oi Nanda

Tuas impressões de um fim de tarde estão maravilhosas. Parabéns pelo texto de hoje.
Bjusss.
Sil

Tatiana Kielberman disse...

Delícia de tarde, querida!!

Deu até vontade de sair passeando por aí...

Beijos!

Rosamaria disse...

Concordo com a Tati

Deu vontade de sair por ai, sentindo o vento soprar...

Beijos!
Boa tarde

João Maria Ludugero disse...

Querida Fernanda,
Muito boa tarde!
E que venham tantas outras...

Como soa magnífica a sua poesia tão potável, permeada de aconchegante e alaranjado crepúsculo. Tem gente que se embriaga de lusco-fusco!
Eu mesmo fico inebriado.

Gosto bastante de entardeceres...
Eles são doces, apesar de resserenarem a alma
da gente de saudades...

Mas a vida tem dessas cores!
E vivê-las é magnificante - regozijam as páginas da vida,
mesmo findas, ou ainda não lidas.
Tenho uma amiga ultra-sonhadora
que adora sentar
na beira da tarde a 'fuçar' saudades do que ainda não viveu...
Pode uma coisa dessas? Acredite!
De volta pro futuro...
Eu prefiro viver tudo
a seu tempo, dia-após-dia, sem pressa. Tem mais sabor rasgar esses perfumes!
Mega abraço,
João.

Paulo disse...

As caminhadas nos inspiram e renovam nosso pensamentos pelas paisagens e movimentos que encontramos pelo caminho.
Belo texto, Fernanda.

Abraço

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