segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

aBUNDância, por João Maria Ludugero

bunda linda
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
aBUNDância,
por João Maria Ludugero

A bunda que abunda é uma bunda abundante.
Quem nela seu olhar não fixa,
Fica com a alma carrancuda de rancor
Porque a tristeza e melancolia abundam

E a bunda astuta passa além de risonha
E quando ela circula todo mundo espia
Não para a face embora ideal e formosa
Mas para a bunda, que abunda maravilhosa
Que a bunda se esbanja em tamanha magia
Remexe, requebra, rebola, rola, rodopia
Numa expressão faceira e maravilhosa,
Deve ser uma bunda dourada ou cor de rosa
Da cor do sol quando alvorece o dia...

E a Raimunda que sabe que sua bunda é boa
Vai pela rua rebolando rosa-amorenada à toa 
Deixando a multidão em alvoroço
Com todos a fitar o balaio da Raimunda,
E haja estripulia nesse compasso ao léu...

E eu, que a contemplo em relevo de ânimo
Vou vendo aquilo que corre a ganhar o mundo
E ela medonha levada da breca,
Vai danada e arteira ao aclive do belo 
Expondo com sua arte rotunda além da bunda
Da desnuda compostura que faz valer tudo!

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