Outros olhares se fazem em mim.
A buscar por ruas desconhecidas
A correr atrás do arco-íris
A per(cor)rer a cor da íris da alma
E retocar os meus esboços rascunhados
Sofrer dores não foi querido
Sentir cheiros, foi escolhido
Desfrutar sabores, permitido
Mergulhar nos escuros e d(t)ensos pantanais...
Modelou-me os traços inacabados
Sou apenas a metade do que não fui
A parte que falta, ainda falta
E se deteriora, se desmancha
Se aparta e se farta sem mim
Postado no Retratos da Alma
8 comentários:
que beleza sil,
ótimo texto...
uma linda quinta, luz, paz e amor!
beijo
Qué belleza!
Somos feitas de tantas metades, que me perco em qual delas que manda mais em mim.
Lindo Sil.
Beijos
Querida Sil,
Boa tarde!
E assim somos pois um todo inacabado em movimento,
numa busca sem fim.
Porque o bom da vida é
a trajetória necessária à essa inteireza.
No caminhar é que fazemos as mudanças, trocamos as vestes, retocamos a alma, aqui acolá, podamos as roseiras, colhemos nossas flores, aprendemos com os espinhos...
E é justo nessa troca, que ganhamos de presente o maior aprendizado permanente:
Amar sem cobranças.
Assim, aprendemos a olhar... e vemos!
Belo texto.
Abraços,
João, poeta.
"Sou apenas a metade do que não fui..."
Nossa, intenso e lindoooooooooooo Sil!!!
bjossssssss
Isso é lindo demais....
Beijos, querida!
Estes olhares que te cercam e nos cercam por onde vamos...
Lindo Sil, minha poeta.
Que lindo Sil.
Não li no Retratos, vim ler aqui...lindo, lindo e muitíssimo coerente.
Adorei.
Bjs,
Cláu
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