domingo, 5 de janeiro de 2014

INFINITUDE, por João Maria Ludugero

INFINITUDE,
por João Maria Ludugero.


Teus olhos multicoloridos
Me dizem que vai haver dias novos
Que hão de vir me buscar,
Antes que o mundo acabe.
Eles me levarão por caminhos
Que não sei ainda horizontar.
Teus olhos me dizem das linhas 
Das minhas mãos, da vida
Que tem de ser tecida, a contento,
Além do tato das promessas 
Que ganham fuga no tempo
Dos teus olhos,
Feito um colibri a adejar a flor
Ao se demorar na inclinação perfeita
A colher o dia em néctar de bromélia.
Assim é a poesia que me 'oásis-meia' o deserto 
Advinda dos teus olhos de bem-me-quer... 
Teus olhos de candeeiro, de pronto,
Bem sei que os levarei comigo
Quando o mundo explodir, na hora h, 
E do alto de tudo ainda vou poder olhar 
E ver que sobrevivi sem cansaço ao crepúsculo,
Que ainda estarei disposto a pulsar,
Depois de tantas luas,
Porque eu sei, meu amor, dos teus sóis.
Neles posso enxergar, com ou sem eclipse, 
Porque o lume dos teus olhos é infinito!

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