domingo, 5 de janeiro de 2014

UM DOCE MAREJAR NOS TEUS OLHOS DE JABUTICABAS, por João Maria Ludugero

 
 


 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
  
 
 
 
  
 
  
 
UM DOCE MAREJAR NOS TEUS OLHOS DE JABUTICABAS,
por João Maria Ludugero.

E os teus olhos, olhos de relance igual 
Ao reluzente breu das jabuticabas... 
Adocicados de tal sereno da tarde amena...
Quem tu observas a esvoaçar dentro e alto,
Mal te vê! mal sente a alma que desfolhas,
Fielmente, como às folhas de um romance.

Essa colmeia no teu olhar, esvoaça e adeja à toa,
São abelhas de amor; meladas bailarinas afoitas.
Admiro-as, uma a uma, e o zumbido das traquinas
Ouvir-se-á pelos sítios da Várzea das acácias.

Bons ares de pérolas nunca antes areadas.
Em poses, em gestos, dás vida à lida,
Revelada por halos de flama e vapor.

Se fosse só o olhar! mas o olhar é tanto,
Assim me dizes! e eu canto-te, silencioso,
E as asas, libertas, mesmo atadas ao teu encanto.

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